Como 2.000 não bastavam, ele plantou 130.000 árvores: desafiou o deserto e transformou-o num oásis

Como 2.000 não bastavam, ele plantou 130.000 árvores: desafiou o deserto e transformou-o num oásis

Sua história é um testemunho da capacidade humana de transformar o meio ambiente por meio da ação consciente e do respeito à natureza.

Wendy Campbell-Purdie foi uma pioneira na Nova Zelândia, plantando árvores. Ela lutou contra a desertificação e era conhecida por seu trabalho na criação de oásis no deserto do Saara. Sua abordagem inovadora e dedicação ao reflorestamento em áreas áridas fizeram dela uma figura de destaque na história da conservação ambiental. Nascido em uma família de agricultores na Nova Zelândia, Campbell-Purdie desenvolveu desde muito jovem uma profunda conexão com a natureza. Na década de 1950, trabalhou na Córsega para uma empresa madeireira, onde se familiarizou com o abate de árvores e os seus efeitos no ambiente. Esta experiência despertou nela a preocupação com a desertificação e a perda de biodiversidade, motivando-a a procurar soluções práticas para reverter estes processos. Como 2.000 não bastavam, ela plantou 130.000 árvores: desafiou o deserto e transformou-o num oásis. Em 1964, mudou-se para Tiznit, no Marrocos, com passagem só de ida devido a limitações econômicas. Lá, ele plantou 2.000 árvores, incluindo pinheiros da Córsega, alcançando uma taxa de sobrevivência de 80%. Este projeto demonstrou que era possível regenerar terras áridas através da plantação de árvores, criando microclimas que favorecessem a agricultura e a biodiversidade. Após a independência da Argélia em 1962, Campbell-Purdie mudou-se para Bou Saâda, onde o governo lhe atribuiu um terreno de 100 hectares anteriormente utilizado como aterro militar. Com o apoio da Cruz Vermelha Argelina, plantou 130 mil árvores, entre oliveiras, citrinos, figueiras, ciprestes, acácias e eucaliptos. Apesar de desafios como inundações repentinas e pragas, alcançou uma taxa de sobrevivência de 80%. Seu trabalho inspirou o governo argelino a plantar uma faixa de árvores de 12 metros de largura em todo o país como uma barreira verde contra o avanço do deserto.Legado e reconhecimentoEm 1967, publicou seu único livro, Mulher Contra o Deserto, com introdução da escritora Iris Murdoch. Nele, ele compartilhou suas experiências e convicções sobre o poder das árvores em transformar paisagens áridas em ecossistemas produtivos. Seu trabalho foi reconhecido por organizações como a International Tree Foundation e a Global Earth Repair Foundation (International Tree Foundation). Apesar de sua saúde debilitada, Campbell-Purdie continuou a promover o reflorestamento até sua morte em 1985, em Atenas. O seu legado continua vivo como exemplo de como a determinação e o conhecimento prático podem gerar mudanças significativas na luta contra a desertificação.

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